Bon vivant na sua mesa nunca faltavam as melhores iguarias como ao rei pertencia ser. O pão-de-ló era uma das mais apreciadas e, agora entramos no domínio da lenda e de mais umas das pequenas «histórias» da culinária, numa das vezes que a corte veio para estas paragens, o nervosismo era tal que a cozedura do bolo ficou incompleta dando-lhe a sua peculiar consistência e aspecto. O rei e restante corte elogiou tanto tamanha iguaria que, a partir daquele dia nunca mais se deixou de fazer assim.
Assim chegámos ao actual pão-de-ló de Alfeizerão, bolo de convento que passou para a mesa do rei e para os leilões da igreja sempre que havia festa ou acontecimento importante. Desde 1925 é comercializado em casa própria e respeitando a tradição, continua a ser apreciado por presidentes e outros ilustres clientes que associam Alfeizerão ao afamado pão-de-ló e à sua Casa do Pão de Ló de Alfeizerão.